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Tic-tac Unimed

  • 12 de out.
  • 2 min de leitura
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Autoridades conferem prazo para Unimed Brasil dar solução aos problemas da Unimed Rio e da FERJ


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em uma ação coordenada com o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Defensoria Pública do Rio de Janeiro, anunciou a formalização de uma recomendação voltada a solucionar os desafios enfrentados pela Unimed FERJ (Federação das Unimeds do Estado do Rio de Janeiro).


De acordo com os termos estabelecidos nesta recomendação conjunta, a Unimed FERJ terá que adotar uma série de medidas concretas, entre elas:


- Apresentar um plano abrangente e detalhado de recuperação e reestruturação organizacional, com o objetivo de superar as dificuldades enfrentadas;

- Assegurar a participação efetiva e proativa da Unimed Brasil na formulação e implementação de soluções para os problemas vivenciados pelas operadoras singulares.


Essa iniciativa integrada entre os órgãos reguladores e de fiscalização pública sinaliza uma postura firme e determinada das autoridades em relação à Unimed Brasil. Não mais serão toleradas a inércia ou a omissão da entidade nacional diante das adversidades enfrentadas pelas singulares. Fica evidente o empenho em impor maior rigor, responsabilidade e atuação sistêmica ao modelo Unimed, exigindo que a Unimed Brasil assuma um papel de liderança e coordenação na resolução dos desafios.


Comentário:


Essa recomendação da ANS e do Ministério Público representa um importante passo rumo à melhoria da qualidade e da efetividade dos serviços prestados pelas operadoras Unimed em todo o país. As autoridades demonstram sua determinação em garantir que o sistema Unimed funcione de forma integrada, eficiente e responsável, priorizando os interesses e o bem-estar dos beneficiários.


Ao impor essa série de medidas à Unimed FERJ e exigir a participação ativa da Unimed Brasil, as instituições reguladoras e de controle público sinalizam que não mais tolerarão a inércia ou a omissão da entidade nacional diante dos desafios enfrentados pelas singulares. Essa ação coordenada visa fortalecer a confiança e a satisfação dos usuários do sistema Unimed, buscando garantir a sustentabilidade e a eficiência do modelo de saúde suplementar.


Todos conseguem enxergar que as Unimeds se vendem como sistema, mas na hora do arrocho as Federações e Confederações até orientam (sejamos justos), mas se afastam institucionalmente e se blindam o quanto podem, para evitar qualquer efeito contaminante. Costumam dizer que assumir uma "carteira podre" pode prejudicar a sustentabilidade das demais.


Mas, então, por que não projetam essa sustentabilidade desde o início de forma sistêmica? Por que Federações aceitam a adesão e as mensalidades das suas associadas, mas quando elas insolvem a tratam como "risco de contaminação"?


Do ponto de vista jurídico, a FERJ é uma sócia na Unimed Brasil e, como tal, não existe maneira de fugir dessa relação íntima.


A ANS já sabia disso e, agora, com a nova Diretora da DIPRO, apoiada pelo Ministério Público, resolveu por as coisas em ordem. Parabéns Dra. Lenise.

 
 
 

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