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Plano e Hospital pagam caro pelo "tudo bem, pode ir pra casa"

  • 22 de fev.
  • 1 min de leitura

A massificação dos serviços de saúde tem levado muitos profissionais a desprezar a relevância do estado clínico dos pacientes


A Amil e o Hospital Pasteur foram condenados a pagar uma indenização de R$ 300 mil a uma paciente e de R$ 200 mil ao seu filho devido a erro médico. A decisão é da 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio.


A paciente estava grávida de gêmeos, com 32 semanas de gestação, quando se sentiu mal e procurou a emergência médica do Hospital Pasteur, no Méier. No local, foi atendida por uma médica que não realizou exames adequados, afirmou que os bebês estavam bem, medicou a paciente e a liberou para casa. No entanto, a gestante permaneceu passando mal, voltou novamente ao hospital e foi internada imediatamente, tendo ocorrido o parto de um dos bebês, que nasceu com lesões cerebrais e precisará de cuidados médicos por toda a vida, e a morte intrauterina do outro feto.


De acordo com laudo pericial, a falta de investigação adequada provocou a perda da chance de êxito da gestação. “Acaso o parto tivesse ocorrido por ocasião do primeiro atendimento, o feto morto poderia ter nascido vivo e o pequeno Nathan poderia não ter sofrido nenhuma lesão cerebral”, destacou o relator do processo, desembargador Luiz Roldão de Freitas Gomes Filho.


O menor receberá ainda uma pensão vitalícia de três salários-mínimos a contar do seu nascimento. Os réus pagarão os valores solidariamente.


Processo nº 0034049-35.2014.8.19.0208- Fonte: TJ-RJ.

 
 
 

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