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A aposta da Unimed Natal

Com resultados crescentes, operadora aposta alto no novo complexo hospitalar.

 

No próximo dia 31, a Unimed Natal passará pela eleição da nova diretoria. O momento é tenso, existe uma oposição articulada e está difícil para o analista triar as melhores versões das notícias que são publicadas. Tudo muito inflamado.


Então, adotamos cuidado extra nesse cenário. Importante identificar claramente o que está acontecendo de fato.


Assim, procuramos a cooperativa para saber sua versão a respeito dos resultados divulgados pela ANS; porque eles mostram uma melhora no final do ano. Será?


Os responsáveis enviaram esclarecimentos pontuando que a Unimed Natal:


· Saltou de 132.359 vidas em 2017, para 189.433 em 2024 - crescimento de 43,12 %.

· Aumentou a arrecadação em 133% desde 2017, atingindo o patamar de R$ 1,36 bilhões em 2024.

· Possui aplicações livres no montante de R$ 126 milhões - aumentou 64% em um ano.

· Reduziu a sinistralidade de 90,6% em 2023, para 83,8% em 2024, sendo que agora ela está no patamar de 79% e tudo indica que o resultado operacional será positivo para o primeiro trimestre de 2025.

· Melhorou a remuneração do médico cooperado através de reajuste da tabela de honorários e consultas médicas.

·  Obteve o melhor IDSS da sua história.


Esse são dados que precisávamos ter em mãos, para observar as projeções e a qualidade de apostas que a gestão se apoia para assegurar que a cooperativa é sustentável. Os balanços de 2025, por exemplo, não estão publicados pela ANS e foi essencial recebermos.


Inteligente e necessária a iniciativa de divulgar isso, para provar que a melhora da situação é real. E, do que vimos, seguramente a maior aposta é o Complexo de Saúde Unimed – CSU.


“O novo hospital permitirá uma grande redução de custo assistencial, mantendo a cooperativa competitiva, com abertura de mercado de trabalho e melhoria da remuneração para o médico cooperado”, explicam.


Com investimento próximo dos R$ 400 milhões, o CSU é considerado o maior e mais moderno parque hospitalar do Rio Grande do Norte. Sua capacidade é para realizar mensalmente: 1,8 mil cirurgias por mês, 20 mil pronto-atendimentos, além de 30 mil exames.


Em que pese algumas experiências negativas de verticalização do sistema cooperativo, não dá para negar que a estruturação dos serviços próprios é questão de sobrevivência hoje. Então, a Unimed não tem que deixar de verticalizar, mas sim fazer direito.


Nós ficamos satisfeitos em receber explicações palpáveis, conferíveis. Se tudo isso for concretizado de verdade, é razoável esperar voo interessante da Unimed Natal.


Aguardemos. Enquanto isso, a postura de informar melhor já merece nossos parabéns.

 
 
 

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