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Procon-SP: "planos populares" não são favoráveis aos consumidores

Procon protesta contra o modelo que o regulador pôs em debate


A Fundação Procon-SP considera a proposta que autoriza novos planos de saúde com coberturas restritas, prejudicial aos consumidores. E manifestou suas razões durante a audiência pública organizada pela Agência Nacional de Saúde para discutir o assunto.


Pela proposta da ANS, estes novos “planos de saúde” poderão oferecer apenas consultas eletivas (e limitadas) e exames (também limitados), sem os demais serviços como atendimento de urgência e emergência.


Para os especialistas do Procon-SP, esta subsegmentação prejudica os consumidores, que não poderão tratar das doenças que forem diagnosticadas nos exames. Eles precisarão entrar na fila dos serviços públicos desde o princípio e refazer todos os procedimentos, atrasando o início efetivo do tratamento.


Também será motivo de questionamento o fato de estes novos “planos de saúde” serem autorizados de forma experimental, porque se trata de um setor sensível e que pode gerar consequências graves e irreversíveis aos pacientes.


Retrocesso


Ao oferecer, em caráter experimental, apenas consultas eletivas (com restrições) e exames laboratoriais (também com limites), estes novos “planos de Saúde” não favorecem o consumidor, porque criam uma subsegmentação no setor de assistência à saúde. Isto significa que as pessoas não vão conseguir tratamento integral, do diagnóstico à eventual intervenção ou terapia, quando ficarem doentes.


Informação


Também não está clara, para os especialistas do Procon-SP, como estes novos “planos de saúde” serão comercializados pelas áreas de vendas das operadoras. Alguns podem ser induzidos a erro pela dificuldade de compreender questões mais complexas e pelo entendimento sobre a integralidade no atendimento em todos os planos disponíveis até o momento.


 
 
 

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